Critica de "Work Bitch" feita pela Billboard, e por especialistas em música

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Critica de "Work Bitch" feita pela Billboard, e por especialistas em música, não haters aspirantes. 

"Vamos deixar logo isso claro. Britney utiliza um sotaque britânico em "Work Bitch". Isso é uma coisa permitida! Num mundo pós-Applause onde Lady Gaga pode assombrar nos versos, é mais do que aceitável que para Spears abraçar sua Britishney interior e reforçar seus comandos ferozes. O uso do sotaque fake permite Spears assumir a identidade de um novo personagem - nesse caso uma chefe sem noção que exalta a virtudade de trabalhar incansavelmente para comprar carros importados. Spears já explorou o sotaque britânico no sucesso "Scream & Shout" e no contexto dessas letras isso faz ainda mais sentido. Brilhante!

Ouça aquele momento aos 45 segundos - o riff de sintetizadores que soava mais fraco durante o primeiro refrão se torna infinitamente mais pesado, e enquanto Spears harmoniza ao fundo, o ouvinte recebe sua primeira oportunidade de se jogar. O "bass" vai e volta durante Work Bitch, e quando ele dispara rumo ao que vem pela frente melhora deliciosamente.

Lá pelo meio da música, o ouvinte percebe o quão desafiadora a música é em sua composição. Um refrão falado baseado na palavra bitch? Versos que enfrentam um ao outro com vários sotaques? Isso não é algo que se veja em músicas genéricas para rádios. O Idolator disse no twitter: "A melhor coisa sobre Britney Spears é que ela faz músicas desafiadoramente estranhas e faz com que todos pensem que é mainstrean." Baseado na estrutura da música, é difícil de discordar.

Work Bitch tem uma pitada da era Blackout na produção e na letra, e o sotaque relembra a colaboração prévia de Britney com o produtor da música Will.i.am, mas o novo single de Spears claramente tem os olhos voltados pros melhores momentos da cena explosiva EDM e não no sucesso baseado em hits passados das rádios. "Work Bitch" contem riscos que não estavam presentes nos (bons) singles do "Femme Fatale" - e Spears ganhou o direito de tomar riscos. Aqueles com medo de um single seguro como "Ooh La La" ganharam um single com singularidade, com visão descompromissada. Esse não é um pop feito para números. Va e chame a polícia, o governador, o chefe do congresso, o barbeiro, o cara que trabalha no Burguer King - vá e diga a quem você precisar que Britney está de volta."

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